segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SISMUC - Servidores da Saúde arrancam reunião com Fruet


Trabalhadores estão insatisfeitos com 
propostas da Prefeitura. Foto: Bruno Zermiani
Decepção. Essa é a palavra que define o sentimento dos trabalhadores da saúde com a atual administração de Curitiba. A não incorporação do IDQ, a não repartição dos recursos do Pmaq e as outras negativas da gestão em relação aos pontos de pauta causaram insatisfação nos servidores da área, que esperavam avanços reais. Na próxima segunda-feira (12), os servidores se reunirão com o prefeito Gustavo Fruet para demonstrar a insatisfação e buscar respostas que contemplem a pauta de reivindicações. 

Reunidos em assembleia nesta sexta-feira (09), os servidores discutiram as respostas dadas pela gestão na reunião com o sindicato na tarde de ontem. “Criou-se uma expectativa de que nós iríamos negociar as pautas, que já são remanescentes, mas nenhum ponto avançou, o que causa uma grande decepção”, lamenta Célia Maria Gomes, auxiliar de enfermagem da UPA do Cmun Sítio Cercado.

A gestão negou praticamente todas as solicitações, entre elas a incorporação do IDQ. A Prefeitura também negou a valorização das especialidades. Nenhuma das unidades especializadas terá valorizações financeiras reais. Em relação ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (Pmaq), embora exista adesão ao programa na quase totalidade das unidades, os valores recebidos pela Prefeitura não chegarão de forma direta aos servidores.

O encaminhamento definido em assembleia foi uma grande mobilização no dia 31 de agosto, para mostrar à população que a saúde está com sérios problemas em Curitiba. “Se por um lado a gestão se vangloria de que as unidades estão atendendo até as 22h, não foram contratados servidores para atender essa demanda. Isso é um absurdo!”, exemplifica Diana Guérios, coordenadora do Sismuc.

Reunião com Fruet

A assembleia definiu também o grupo que irá se reunir com o prefeito. Foram escolhidos um representante de cada um dos cargos da saúde. “A reunião só foi marcada porque os trabalhadores acordaram. Esperamos avanços concretos. Caso contrário, os trabalhadores da saúde darão um basta. A indignação é grande. De todas as secretarias, a saúde é a que vem sendo excluída”, afirma Irene Rodrigues, coordenadora do sindicato.

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